segunda-feira, 29 de junho de 2015

Nascido para matar... De rir!


Há alguns anos, venho me interessando muito por comédia. Na escola, eu era a divertida da turma, contava piadas e, assim, conseguia fazer rir todos a minha volta. Em 2011, decidi começar pelo que eu mais gostava no momento: Stand-up Comedy. Fiz um curso com o – atual estrela – Fábio Porchat.
O curso em si não me ajudou a ser uma comediante – ainda me falta ser mais cara-de-pau! - Mas conheci pessoas diferentes e atores, que poderiam fazer com muito mais facilidade o que era muito difícil para mim.
Só esse ano peguei para ler um livro que comprei na época do curso. Ele se chama Nascido para matar... De rir, e o autor é ninguém mais, ninguém menos do que Steve Martin (O Panaca, O Pai da Noiva, Doze é Demais). Apesar de ser uma autobiografia – que Steve identifica como “biografia”, já que ele se sente uma outra pessoa desde que começou a lembrar memórias antigas e escrever – e ter momentos de glória, ele fala sobre a vida sofrida da infância, os problemas com o pais e a irmã, a época de adolescente, quando a moda era pregar o “amor” por todas as pessoas, a primeira transa e a relação com as mulheres.
No livro, Steve conta como começou de baixo, quando era apenas uma criança e ganhava 2 centavos para trabalhar distribuindo guias na Disneylândia, em Anaheim (CA), seus primeiros contatos com mágica e como começou a fazer teatro. Nunca se estabeleceu em algum lugar, sempre morou com amigos, morou em garagem e transitou por todos os estados americanos.
Com o livro, aprendi técnicas de fala, da estrutura de uma piada e de como se portar em cima de um palco. Me reviveu muito o que o curso ensinou, mas agora de uma forma real. É claro ver o sucesso de Steve Martin, um cara comum que se tornou um sucesso. Steve também errou, também fez piadas que ninguém riu, fez shows para casas vazias só para quem estivesse do lado de fora ver que tinha um homem falando em um palco, ficar curiosa e entrar. Às vezes é preciso desistir de algo fixo porque o que se realmente quer é outra coisa, e é preciso batalhar para conseguir. E se um dia te falarem para não desistir de algo, você pode dizer “Steve Martin desistiu para buscar algo muito maior e conseguiu chegar onde queria! Por que eu não posso?!”.
Nascido para matar...De rir é um ótimo livro para os amantes da boa comédia e para impulsionar pessoas a buscarem um objetivo na vida. Afinal, nada vem fácil. Se quer rir... Tem que saber fazer rir!
E o Stand-up comedy... Bom, um dia eu te chamo! 

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

O melhor do casamento



Estava comentando com um amigo que iria pro casamento de um primo em São Paulo. Ele diz:

- Ah, o melhor do casamento é a lua-de-mel!

No atual momento, não me espanta que digam isso. Num mundo onde as pessoas não se importam mais com as outras (a não ser pela intimidade), a única coisa que conta é... 

- Você diz a lua-de-mel pelo sexo?
- Não, pelo momento junto.
- Mas eles vão ficar junto pela vida inteira... Pelo menos é pra isso que servem os casamentos, não é?

E aí me perguntei: Qual será a melhor parte de um casamento? A festa em si não é o mais importante,  claro, mas seria um ótimo começo. Escolher o vestido e ver todas as pessoas que eu amo ao meu redor é, sem dúvidas, muito emocionante só de pensar. E tem que ser na Igreja Santa Margarida Maria, a mesma que os meus avós se casaram. Estão há 57 anos juntos, vai que dá sorte?! Mas se eu não casar na igreja, poderia casar numa casa linda, na praia, num lugar sem luxo também... Poderia viajar pra casar. Conheço um casal que casou em Las Vegas, só com os pais presentes. Afinal, qual é a parte mais importante? Pra mim, achar amor nas pequenas coisas. É o mais difícil com o passar do tempo, mas se a essência é o que conta, há de ter um detalhe que valha a pena um todo. O melhor do casamento é namorar a pessoa que você casou, é não mudar o jeito só porque assinou um papel. Vocês vão continuar indo na casa da sogra aos domingos, vendo filmes juntos e beijando a mesma boca. Só o que muda é que agora, com as escovas de dente no mesmo banheiro. A melhor parte do casamento é admirar a pessoa que você casou, é poder dizer que aquela pessoinha te escolheu pra passar a vida junto, e você não poderia ter escolhido outra também. Casar é dividir casa, conta, comida, obrigações e multiplicar amor e alegria. A melhor parte do casamento é saber ouvir, discordar, mas respeitar acima de tudo. É saber que o outro precisa ter privacidade e que, às vezes, só o que você pode fazer é compreender e aceitar. Aceitar que todos nós também temos segredos e nem tudo queremos compartilhar. Mas a melhor parte do casamento é isso, é aceitar o outro do jeito que ele é e estar com ele como diz na Bíblia, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Talvez a melhor parte do casamento seja acordar sem querer primeiro do que o outro e ficar observando ele dormir, e quando ele acordar, vocês só ficarem se olhando por um bom tempo sem dizer nada. A melhor parte é se comunicar pelo olhar. É criar um espaço onde o amor exista, mesmo sem precisar ser dito. Tipo, uma aura, sabe? A gente sabe quando tem. 

Eu não sei qual é a melhor parte de um casamento, confesso. Nunca casei. Posso imaginar quantas batalhas é preciso vencer para estar com o outro debaixo do mesmo teto. E, pra casar, o sexo tem que ser fenomenal, é verdade. E não pode faltar amor. Mesmo vestindo uma carapuça selvagem. 
É, talvez a lua-de-mel seja um bom começo.