domingo, 29 de setembro de 2013

Confie!



Vigiar, fuçar, fuxicar. Nos dias de hoje, um namoro não significa apenas estar com quem se gosta, é pouco. Um namoro é comunhão de bens: telefone, carteira, Facebook. Confiança não basta ser ser olho no olho, tem que olhar as mensagens, saber onde está. E pior: nada é com o consentimento do outro, é tudo escondido. Seria o namoro uma farsa? Para essas pessoas, digo: quem procura, acha. E se não achar, inventa. A paranóia é tanta que você começa a achar coisas, criar coisas. A relação é feliz quando está junto e desconfiada quando está longe.
Não vivi há 50 anos, mas quem está casado há 30 ou mais sabe o que é uma relação feliz. Se o outro fez, não há como saber. Está feito, e para quê descobrir?
Você conquistava alguém com uma ida ao cinema, e não com um status de relacionamento. Uma relação baseada na confiança significava uma relação duradoura. E ainda continua sendo a maior prova de amor que alguém pode dar ao seu parceiro.
Se você não confia no seu taco, dê um upgrade. Uma tacada errada pode não ter volta.

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